sábado, setembro 27, 2008

Pixmania

Caros contactos
Venho alerta-los, fazendo um relato muito sucinto, para uma situação que se está a passar comigo e se poderá vir a repetir com qualquer um:
-Em Dezembro de 2007, comprei uma objectiva Nikon (2000€).
-Em Julho/2008 avariou. Levei-a a loja Pixmania de Lisboa para substituição ou reparação.
-Um mês e vinte dias depois informaram-me por mail, sem justificar, que a avaria não era coberta pela garantia e apresentaram um orçamento para reparação (433€). No caso de não aceitação o equipamento seria destruído.
-Aceitei e paguei com cartão de crédito.
-Depois de várias tentativas informaram-me que a data limite para a conclusão da reparação seria 17-9-2008.
-Deixei passar essa data e no dia seguinte (18) tentei saber qual era a previsão para entrega. Ninguém sabia de nada. Tanto me diziam que ainda não tinham ordem para a reparar como que eu a tinha anulado . Da loja diziam-me para falar com o serviço pós venda, do serviço pós venda para falar com a loja.
'Onde está a lente?'- Ninguém sabe, nem parece interessado em saber.
-22-9-2008 (ontem de manhã) fui mais uma vez à loja. Falei com o gerente. Fiquei a saber que não lhe compete resolver este tipo de situações. Garantiu-me que ainda ontem alguém 'mais acima' me iria contactar telefonicamente... até hoje(já passa das 20:30h).
Resultado (dois meses e meio depois de ter entregue a objectiva):
PIXMANIA EU
+2433€ -2433€
+tempo perdido
+inúmeros telefonemas
+5 idas à loja Pixmania
+2,5 meses sem objectiva
Abraço
Francisco Valério

Conclusão, não comprem coisas caras na Pixmania...já alguns amigos meus tiveram problemas com eles. O atendimento cá em Portugal da Pixmania é uma valente porcaria.

quinta-feira, setembro 25, 2008

Vamos salvar o Airsoft em Portugal

Destinatário: Assembleia da República Portuguesa

Análise ao actual diploma 222/A respeitante à alteração da Lei 05/2006


A todos os praticantes de Airsoft:

A Federação Portuguesa de Airsoft - FPA e a Federação Desportiva de Softair - FDS reuniram-se com a finalidade de analisar o actual diploma 222/A respeitante à alteração da Lei 05/2006 de 23 de Fevereiro. Embora estas associações congéneres se justifiquem por abordagens diferentes no que respeita à pratica da modalidade, são consensuais a respeito da legislação que nos rege. Assim, ambas chegaram a acordo e reconhecem que o presente diploma é castrador para modalidade de Airsoft, sendo do seu entimento que, em última consequência, a poderá extinguir em território nacional devido a imposições inviáveis ou inatingíveis.
Em última abordagem ao problema, a FPA e FDS decidiram unir esforços numa tentativa de exposição dos nossos argumentos e apresentar, em conjunto, uma sugestão de alteração da Proposta de Lei. É também consensual que, neste momento, abordar as entidades superiores em estratégias diferentes e defendendo alterações diferentes seria mais prejudicial e infrutífero.
Resumidamente, a FPA e a FDS concordam que:

1. A problemática da pintura obrigatória em armas de Softair como medida perigosa para todo e qualquer agente de autoridade, para além de resultar numa autêntica impugnação ao negócio e pelo acto de fomentar a aquisição e prática ilegal em Portugal.

2. A polémica do reconhecimento das Associações Promotoras do Desporto por parte do IDP, tendo este já peremptoriamente rejeitado toda e qualquer associação relacionada com Airsoft, tornando o alcance da legalidade impossível.

3. A homologação de modelos de armas de Softair é algo inconcebível, uma vez que as próprias armas nem obedecem a certos parâmetros dados como requisitos por esta nova proposta.

4. O limite de potência de 1.3J tem vindo a ser um factor castrador na prática desportiva do Airsoft, pelo que surge a necessidade de reformulação destes limites de forma a proporcionar a já crescente expansão nacional de atletas de tiro prático e tiro de precisão.

5. A restrição do uso de miras telescópicas restringe por completo certas actividades feitas por Airsoft caso esta modalidade não seja reconhecida desporto. Esta situação é abrangente ao ponto de colocar no mesmo patamar as miras militares e as miras feitas para práticas recreativas como é o caso do Airsoft.

6. Todo o interior do país irá ver sérios problemas quando a proibição da venda on-line de armas de softair estiver em vigor. Adicionalmente, esta medida constitui num factor de desvantagem em relação ao comércio on-line dos restantes países da União Europeia.

7. A ausência de números de série em mais de metade dos modelos existentes de armas de softair no mercado, torna a obrigatoriedade da existência dos mesmos um factor altamente prejudicial e descabido, comparando algo que poderia ser apelidado de brinquedo com uma arma de fogo.

8. A exigência de licença de importação e exportação de Armas de Airsoft torna-se redutora, uma vez que, à partida, são armas que não necessitam de licença para serem adquiridas.
Estes são os oito pontos que a FPA e a FDS irão divulgar em maior pormenor. Apesar da divulgação do documento total ter sido prometida para o dia de Segunda-feira, o texto completo do mesmo irá ser amanhã apresentado a várias autoridades na matéria que irão avaliar as propostas que a FPA e a FDS fazem. Esta foi uma situação que apareceu durante do dia de hoje e estamos certos que, apesar da impaciência e preocupação normal dos praticantes, todos compreendem que havendo a possibilidade do texto ser avaliado por pessoas que estão mais por dentro da matéria e, inclusivamente, têm algum poder para que as nossas propostas sejam aceites, é preferível atrasar por um dia a publicação integral do texto, tendo a certeza que o texto entregue e publicado é o que melhor defende os interesses do Airsoft em Portugal.

Assinar petição:
http://www.peticao.com.pt/assinar-peticao.html?peticao=2